Localizado no cromossomo 11, o ACTN3 é o gene mais confiável para discriminar se um atleta tem mais força ou resistência. Ele é responsável pela produção de uma proteína chamada alfa actinina 3, que é ativada exclusivamente em fibras de contração rápida com a capacidade de retração entre 40 e 90 milissegundos. 
 

As duas formas como ele pode se apresentar são determinadas pela alteração em uma única base nitrogenada. Essas duas formas são:

R - versão funcional que produz a alfa actinina 3

X - variante alterada na qual a proteína não é sintetizada
 

O indivíduo pode ser RR, XX ou RX e estudos indicam que corredores de provas a curta distância (velocistas) tendem a possuir ao menos uma cópia da forma funcional R (sendo RX) e às vezes duas cópias (RR). O resultado da presença de R é a maior quantidade da proteína sintetizada, o que melhora o desempenho de atletas que dependem da ação das fibras de contração rápida.
 

Através de uma análise genética, é possível identificar a presença da forma funcional nos genes do atleta em questão. O teste genético esportivo da testfy pode até mesmo identificar o tipo mais proeminente das fibras musculares, sendo de contração rápida (tipo II) ou contração lenta (Tipo I).

Saber sobre seus genes é como ter um manual de instruções para o seu corpo, possibilitando a identificação das qualidades intrínsecas ao físico e orientando melhor os atletas que desejam tirar o máximo possível do seu rendimento potencial.